- O meu amigo historiador econômico Thales achou essa reportagem da Veja de uma SUPOSTA edição de seis décadas atrás sobre a vindoura Copa do Mundo de 1950 (ATUALIZAÇÃO: suposta porque a Veja foi fundada em 1968, como me explicou o Drunkeynesian, e criou essa série "Veja na História" com assuntos anteriores a sua criação). Como se percebe, parece que nada mudou!
- Não li ainda, mas quem quer saber de políticas sociais no Brasil talvez se interesse por esse paper novo sobre o período 1995-2009.
- Desde fevereiro, o Krugman tem postado continuamente no seu blog uma bibliografia sobre "Economics of the Welfare State". A primeira indicação está aqui, mas procure pelo termo que me referi na busca do blog. Já há seis listas de bibliografias disponíveis sobre o tema com notas de aula.
O treinamento dos economistas em métodos quantitativos aplicados é ainda pouco desenvolvido na maioria dos cursos de economia que existem por aí. É verdade que isto tem melhorado, até porque não é mais possível acompanhar a literatura internacional sem ter conhecimento razoável de técnicas econométricas. Talvez alguns leitores deste blog ouçam falar muito em endogeneidade ou variáveis endógenas, principalmente no que se refere a modelos econométricos. Se pensamos em modelos de crescimento endógeno, o "endógeno" significa que a variável que causa o crescimento é determinada dentro do contexto do modelo. Mas em econometria, embora não seja muito diferente do que eu disse na frase anterior, endogeneidade se refere a "qualquer situação onde uma variável expicativa é correlacionada com o erro" (Wooldridge, 2011, p. 54, tradução livre). Baseando-me em um único trecho do livro do Wooldridge (Econometric Analysis of Cross-Section and Panel Data, 2 ed, 2011, p. 54-55)
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