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Mostrando postagens de setembro, 2012

Novo qualis de economia

Eu mudaria bastante a lista . Acho que o Leo Monastério está certo em dizer que há menos distorções do que em outras área s. Entendo também que o processo de escolha do qualis é tanto técnico quanto político. E sei também que cada indivíduo pode vir como um ranking diferente do meu (sabemos como é difícil agregar preferências...). Mas tenho alguns pontos que deveriam ser considerados. Primeiro, a defesa da minha área. As melhores revistas de história econômica, no caso a Journal of Economic History, a Explorations in Economic History e a Economic History Review amargam posições B no ranking (B1, B1 e B2 respectivamente). Enquanto isso, revistas também voltadas a públicos específicos como a History of Political Economy (A1), Journal of Post-Keynesian Economics (A1) ou Cambridge Journal of Economics (A1) estão muito à frente. Isso não significa que eu ache que as revistas de história econômica tenham que ser A1. Mas outras revistas de públicos específicos e de impacto relativamente...

Seminário: Educação e Expansão das Capacitações

Nesta sexta-feira (manhã e tarde) e no sábado pela manhã, teremos o seminário Educação e Expansão das Capacitações. O evento é promovido pelos PPGE-UFRGS e pelo PPGFil-UFRGS, com apoio da FEE.  O seminário vai se tratar de um diálogo entre economistas e filósofos sobre a questão da educação. Teremos papers de economia de educação, filosofia política, instituições e educação, etc. Embora nem todos papers tratem de capacitações, a ideia é fazer um diálogo a respeito disso. A mesa principal, com a presença de convidados de fora, tratará diretamente do tema.  Inscrições no site:  http://www.ppge.ufrgs.br/educacao/

Estado da arte no comércio

Apenas recentemente consegui ler alguns dos artigos do simpósio sobre comércio internacional publicados na Journal of Economic Perspectives deste ano. A JEP sempre é a salvação quando você precisa de uma atualização rápida na fronteira da ciência econômica.  A volta da abordagem ricardiana aos modelos de comércio para tentar entender melhor os novos padrões de comércio com a expansão de economias de renda média é talvez um dos assuntos mais interessantes. O modelo ricardiano era recentemente encarado apenas como uma maneira didática de introduzir posteriormente modelos mais complexos como o de fatores específicos ou o próprio Heckscher-Ohlin. Ademais, com a importância nos anos 80 e 90 do comércio intra-indústria e o sucesso empírico da "equação da gravidade", os modelos que mais chamavam atenção eram aqueles de concorrência monopolística e economias de escala (à la Krugman-Helpman). No entanto, Eaton e Kortum (2002) trouxeram à tona modelos inspirados em vantagens c...