Pular para o conteúdo principal

McCloskey na Suécia

Estou divulgando desta vez um outro curso, também na Suécia, sobre Revolução Industrial com a famosa professora Deirdre McCloskey (que ja foi Donald). É lá na Universidade de Gotemburgo, de nosso amigo Svante Prado:

The Department of Economic History,School of Business, Economics and Law, University of Gothenburg, invites you to the Ph.D.-course

Ideologies, Ideas, and Values during the Industrial Revolution(11-15 October 2010)

The course will be taught by Deirdre Nansen McCloskey, Distinguished Professor of Economics, History, English, and Communication, University of Illinois at Chicago, and Guest Professor, School of Business, Economics and Law, University of Gothenburg.

Content
Why was Europe the first region to develop economically and why did Britain lead among the European nations? Recent years have seen a number of important contributions to the field of economic history trying to deal with the issue from new perspectives, using new empirical evidence. The course will study some of scholarly contributions. The issue of ideologies, ideas, and bourgeois values will be an important theme. That is, can the modern world be explained in merely material terms? Or do ideas matter!



Participants are expected to write short reviews of the books on the reading list, to be discussed in class in the morning of each day of the course. Participants will also present a paper on their own research in afternoon seminars, and get feedback from other participants of the course and from Professor McCloskey.



Practical information



The course is open for Ph.D. students in economic history, economics and/or history, or similar disciplines within social science and the humanities.The course will take place at the School of Business, Economics and Law in Gothenburg, Sweden.
There is no fee for participating in the course. The Department will furthermore arrange (and pay for) lodging and lunches during the course, and provide a travel grant to, participating Ph.D. students. The Department will also host an opening reception, and a dinner the last night of the course. Participants are expected to attend during the whole week.


Applications for participation in the course should be sent latest 15 May 2010 by mail to Klas Ronnback, Dept. of economic history, University of Gothenburg: klas.ronnback@econhist.gu.se. Applicants should give a short description of the research field of their doctoral thesis. Since the number of participants will be limited, a selection may be necessary. The result from such selection will be sent to the applicants by the end of May.



Reading list
Robert Allen (2009): The British industrial revolution in global perspective. Cambridge: Cambridge UP.


Jack Goldstone (2009): Why Europe? The rise of the West in world history, 1500-1850. Boston: McGraw-Hill.


Deirdre McCloskey (2010): Bourgeois Dignity: Why economics can't explain the modern world. Forthcoming, October.


Joel Mokyr (2009): The enlightened economy: an economic history of Britain, 1700-1850. New Haven: Yale UP.


Jan Luiten van Zanden (2009): The long road to the industrial revolution: the European economy in a global perspective, 1000-1800. Leiden: Brill.


Joyce Appleby (2010): The relentless revolution: A history of capitalism (New York, New York: W. W. Norton & Company, 2010)

Comentários

Estou gostando de ler e ver sua desenvoltura nos assuntos postados.
www.vivendoteologia.blogspot.com
Unknown disse…
Por acaso tu estava na biblioteca da eco da UFRGS hoje? Só te conheço pela foto do blog, mas tinha um cara muito parecido contigo.
Thomas H. Kang disse…
aha, era eu mesmo.
Da próxima vez, apresente-se.

Postagens mais visitadas deste blog

Endogeneidade

O treinamento dos economistas em métodos quantitativos aplicados é ainda pouco desenvolvido na maioria dos cursos de economia que existem por aí. É verdade que isto tem melhorado, até porque não é mais possível acompanhar a literatura internacional sem ter conhecimento razoável de técnicas econométricas. Talvez alguns leitores deste blog ouçam falar muito em endogeneidade ou variáveis endógenas, principalmente no que se refere a modelos econométricos. Se pensamos em modelos de crescimento endógeno, o "endógeno" significa que a variável que causa o crescimento é determinada dentro do contexto do modelo. Mas em econometria, embora não seja muito diferente do que eu disse na frase anterior, endogeneidade se refere a "qualquer situação onde uma variável expicativa é correlacionada com o erro" (Wooldridge, 2011, p. 54, tradução livre). Baseando-me em um único trecho do livro do Wooldridge (Econometric Analysis of Cross-Section and Panel Data, 2 ed, 2011, p. 54-55)

Lutero e os camponeses

São raros os momentos que discorro sobre teologia neste blog. Mas eventualmente acontece, até porque preciso fazer jus ao subtítulo dele. É comum, na minha condição declarada de cristão luterano, que eu sempre seja questionado sobre as diferenças da teologia luterana em relação às outras confissões. Outra coisa sempre mencionada é o episódio histórico do massacre dos camponeses no século XVI, sancionado por escritos de Lutero. O segundo assunto merece alguma menção. Para quem não sabe (e eu nem devo esconder isso), Lutero escreveu que os camponeses, que na época estavam fazendo uma revolta bastante conturbada, deveriam ser impedidos de praticarem tais atos contrários à ordem - inclusive por meio de violência. Lutero não mediu palavras ao dizer isso, o que deu a justificativa para a violenta supressão da revolta que ocorreu subsequentemente. O objetivo deste post não é inocentar Lutero do sangue derramado sobre o qual ele, de fato, teve grande responsabilidade. Nem vou negar que Lutero

Exogeneidade em séries de tempo

Mais um texto de quem tem prova de econometria na segunda-feira. Quem não é economista não deve de forma alguma ler esse texto. Não digam que eu não avisei. Quando falamos de exogeneidade na econometria clássica, estamos falando da chamada exogeneidade "estrita", que nada mais consiste no fato de uma variável x não ser correlacionada com qualquer erro. Nas séries de tempo, no entanto, trabalha-se com três tipos de exogeneidade, dependendo do fim proposto. Na busca de resultados em inferência estatística (modos de estimar parâmetros e formulação de testes de hipótese), utiliza-se, em séries de tempo, o conceito de exogeneidade fraca. Para isso, precisamos 'fatorar a função de distribuição em duas partes: distribuição condicional e distribuição marginal . Define-se que uma variável é fracamente exógena em relação aos parâmetros de interesse se, e somente se, houver um certo tipo de reparametrização e atender duas condições: a variável de interesse precisa ser função de apen