Embora hoje em dia todos saibam que instituições importam, as escolas institucionalistas são ainda pouco conhecidas. A fama de Douglass North (Nobel em 1993 com Robert Fogel) não corresponde ao conhecimento médio que se tem acerca do trabalho dele. Além da linha de North, existem ainda outras escolas institucionais. A seguir apresento as duas principais correntes existentes hoje.
Sob o rótulo de "Nova Economia Institucional" (NEI), existem duas linhas principais. Ambas tiveram grande influência dos escritos de Coase e sua abordagem dos custos de transação. Ambas também trabalham com o conceito de racionalidade limitada proposto por Simon, embora acreditem que o pressuposto da racionalidade substantiva (microeconomia) seja muito útil para explicar diversos fenômenos. Por fim, ambas são relativamente próximas à teoria neoclássica. A escola liderada por North tem suas origens nas pesquisas do referido autor em história econômica e desenvolvimento. A partir delas, North chegou a conclusão que a mudança institucional era um dos determinantes fundamentais do desempenho econômico e que era necessário relaxar alguns pressupostos para explicar essas mudanças. Podemos traçar a genealogia dessa escola e relacioná-la aos escritos de Commons, o qual dava grande importância ao arcabouço legal que estava na base do sistema econômico. A outra escola da NEI é liderada por Oliver Williamson. A abordagem de Williamson é muito usada em organização industrial, concorrência e outro assuntos correlatos e, por isso, tem sido bastante aplicada.
Existe porém uma corrente institucionalista de origem mais austríaca e vebleniana. Para esses, as regras formais (leis, constituições, etc.) tão valorizadas pela NEI não tem tamanha importância. As regras informais (costumes, por exemplo) tem papel fundamental para explicar o desempenho econômico. Entre representantes dessa corrente, podemos destacar Richard Nelson, Sidney Winter, Robert Sudgen e Geoffrey Hodgson. Mesmo tendo diferenças, todos concordam que as regras evoluem (de forma mais ou menos análoga à seleção natural). Sudgen, por exemplo, fala em "ordem espontânea", termo cunhado por Hayek - economista que também podemos incluir na genealogia dessa corrente.
Existem outros economistas que consideram o papel institucional como Buchanan por exemplo. Acredito porém que não seria adequado classificá-lo. Certamente, muito da Economia Institucional, principalmente da NEI, já foi incorporado ao mainstream, embora ainda de forma branda. Poucos discordam hoje da relevância das instituições.
Sob o rótulo de "Nova Economia Institucional" (NEI), existem duas linhas principais. Ambas tiveram grande influência dos escritos de Coase e sua abordagem dos custos de transação. Ambas também trabalham com o conceito de racionalidade limitada proposto por Simon, embora acreditem que o pressuposto da racionalidade substantiva (microeconomia) seja muito útil para explicar diversos fenômenos. Por fim, ambas são relativamente próximas à teoria neoclássica. A escola liderada por North tem suas origens nas pesquisas do referido autor em história econômica e desenvolvimento. A partir delas, North chegou a conclusão que a mudança institucional era um dos determinantes fundamentais do desempenho econômico e que era necessário relaxar alguns pressupostos para explicar essas mudanças. Podemos traçar a genealogia dessa escola e relacioná-la aos escritos de Commons, o qual dava grande importância ao arcabouço legal que estava na base do sistema econômico. A outra escola da NEI é liderada por Oliver Williamson. A abordagem de Williamson é muito usada em organização industrial, concorrência e outro assuntos correlatos e, por isso, tem sido bastante aplicada.
Existe porém uma corrente institucionalista de origem mais austríaca e vebleniana. Para esses, as regras formais (leis, constituições, etc.) tão valorizadas pela NEI não tem tamanha importância. As regras informais (costumes, por exemplo) tem papel fundamental para explicar o desempenho econômico. Entre representantes dessa corrente, podemos destacar Richard Nelson, Sidney Winter, Robert Sudgen e Geoffrey Hodgson. Mesmo tendo diferenças, todos concordam que as regras evoluem (de forma mais ou menos análoga à seleção natural). Sudgen, por exemplo, fala em "ordem espontânea", termo cunhado por Hayek - economista que também podemos incluir na genealogia dessa corrente.
Existem outros economistas que consideram o papel institucional como Buchanan por exemplo. Acredito porém que não seria adequado classificá-lo. Certamente, muito da Economia Institucional, principalmente da NEI, já foi incorporado ao mainstream, embora ainda de forma branda. Poucos discordam hoje da relevância das instituições.
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