Recebi e-mail de Aldo Musacchio, professor da Harvard Business School. Ele criticou meu paper da introdução à conclusão, mas numa boa. Faz parte mesmo. É interessante que o pessoal de história econômica mais antigo costuma gostar do paper, ao passo que os mais novos, que preferem uma estrutura mais enxuta de paper (de preferência com a utilização de variáveis instrumentais), acham o paper pouco claro.
Joesph Love mostrou ser um cara bastante solícito via e-mail. Enviou-me uma referência bem recente sobre educação no governo Vargas. Disse que a USP deveria arranjar um se não tivesse uma cópia.
Fiquei impressionado que todos esses caras muito conhecidos que mencionei são solícitos e muito menos arrogantes do que poderiam ser - eu, às vezes, devo ser mais arrogante que eles. Love é um senhor muito simpático, Peter Lindert é muito tranqüilo. Jeff Williamson prefere que o chamem de Jeff. Luis Bértola também conversa e faz piadas. Bill Summerhill não estava lá, mas sabemos que ele é muito legal. Enquanto isso, um bando de pseudo-intelectuais da academia brasileira anda com pose de rei, apenas por terem feitos contribuições marginais - quando fizeram alguma. Às vezes criaram seitas acadêmicas que mais atrasam do que ajudam.
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O próximo World Economic History Congress será em 2012 em Stellenbosch, África do Sul. Um vídeo sobre esse evento foi mostrado na sessão final em Utrecht, após o debate Mokyr-Allen. Uma produção impressionante, com direito a Arcebispo Tutu falando da importância da história econômica e convidando todos a participar.
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