Uma teologia fundamentada em conceitos que não são consenso e carregam consigo forte carga ideológica. Esse é o maior problema da teologia da libertação.
Não que outras teologias não tenham carga ideológica. De fato, a teologia da libertação (TL)prestou um serviço ao chamar atenção para o lado social, denunciando uma igreja aliada ao poder e pouco atuante no serviço ao próximo. Entretanto, a TL erra ao confiar cegamente em concepções metodologicamente duvidosas como as provindas do marxismo, dividindo o mundo em opressores e oprimidos de forma maniqueísta. Além disso, reduziu o problema da igreja ao mundo que vemos, tratando o ser humano praticamente como um ser que tem apenas necessidades materiais. É óbvio que o que afirmei pode ser um exagero: não tenho lá tantas leituras acerca dessa teologia e sei da seriedade de muitos teólogos dessa linha que não deixam de lado a espiritualidade. Mas estou falando daquilo que apareceu como resultado.
Talvez uma síntese entre o que chamou atenção a TL e as outras teologias seja uma visão de ser humano holística. Quando conversava com minha amiga norte-americana Emily (Presbyterian Church - USA), ela disse que uma igreja precisa ser profundamente espiritual e verdadeiramente atuante: fé e amor andando lado a lado, como disse Paulo e reiterou Lutero, na dicotomia entre liberdade pela fé e servidão pelo amor.
Em vez de confiar em controversas idéias de exploração da massa trabalhadora, tornando o problema da igreja em uma luta de classes, por que não trabalhar diretamente com a pobreza, da forma proposta pela ONU e por economistas como Amartya Sen? E por que não investir, junto com isso, em trabalhos de missão? O excessivo relativismo ainda levará as igrejas tradicionais à extinção, e não haverá ninguém nos templos para ouvir a defesa de uma ética cristã não oportunista, mas também pouco atrativa e vazia de espiritualidade.
É um blefe, acho que Deus não deixará isso acontecer, a não ser que as igrejas tradicionais tornem-se tão vazias de sentido que não mereçam mais sobreviver.
Não que outras teologias não tenham carga ideológica. De fato, a teologia da libertação (TL)prestou um serviço ao chamar atenção para o lado social, denunciando uma igreja aliada ao poder e pouco atuante no serviço ao próximo. Entretanto, a TL erra ao confiar cegamente em concepções metodologicamente duvidosas como as provindas do marxismo, dividindo o mundo em opressores e oprimidos de forma maniqueísta. Além disso, reduziu o problema da igreja ao mundo que vemos, tratando o ser humano praticamente como um ser que tem apenas necessidades materiais. É óbvio que o que afirmei pode ser um exagero: não tenho lá tantas leituras acerca dessa teologia e sei da seriedade de muitos teólogos dessa linha que não deixam de lado a espiritualidade. Mas estou falando daquilo que apareceu como resultado.
Talvez uma síntese entre o que chamou atenção a TL e as outras teologias seja uma visão de ser humano holística. Quando conversava com minha amiga norte-americana Emily (Presbyterian Church - USA), ela disse que uma igreja precisa ser profundamente espiritual e verdadeiramente atuante: fé e amor andando lado a lado, como disse Paulo e reiterou Lutero, na dicotomia entre liberdade pela fé e servidão pelo amor.
Em vez de confiar em controversas idéias de exploração da massa trabalhadora, tornando o problema da igreja em uma luta de classes, por que não trabalhar diretamente com a pobreza, da forma proposta pela ONU e por economistas como Amartya Sen? E por que não investir, junto com isso, em trabalhos de missão? O excessivo relativismo ainda levará as igrejas tradicionais à extinção, e não haverá ninguém nos templos para ouvir a defesa de uma ética cristã não oportunista, mas também pouco atrativa e vazia de espiritualidade.
É um blefe, acho que Deus não deixará isso acontecer, a não ser que as igrejas tradicionais tornem-se tão vazias de sentido que não mereçam mais sobreviver.
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