De fato, o amigo Stein do Rabiscos tem razão ao indiretamente dizer que eu fiz uma pequena confusão. Ele, de fato, não tocou na questão normativa. Ninguém aqui quer que os pobres continuem pobres.
Contudo, meu ponto principal é que a produtividade marginal é insuficiente para a explicar a distribuição porque não explica a razão para que diferentes agentes econômicos tenham produtividade tão diferenciada, aceitando-se que a hipótese esteja correta (no que não vejo problemas em princípio e o Stein deu boas razões para tal). Assim, o erro da economia neoclássica tradicional, a qual ignora o papel institucional, foi desdenhar questões distributivas sem explicar realmente as causas. Não estou falando do "dever ser" neste momento. Apenas acredito que é teoricamente incompleta a explicação tradicional.
Com o intuito de resolver isso, surgiram as idéias de capital humano, por exemplo, sem negar a igualdade entre preços de fatores e suas respectivas produtividades. A abordagem das capacitações, em princípio, não nega isso também. Nem por isso, fecha os olhos para a distribuição.
Contudo, meu ponto principal é que a produtividade marginal é insuficiente para a explicar a distribuição porque não explica a razão para que diferentes agentes econômicos tenham produtividade tão diferenciada, aceitando-se que a hipótese esteja correta (no que não vejo problemas em princípio e o Stein deu boas razões para tal). Assim, o erro da economia neoclássica tradicional, a qual ignora o papel institucional, foi desdenhar questões distributivas sem explicar realmente as causas. Não estou falando do "dever ser" neste momento. Apenas acredito que é teoricamente incompleta a explicação tradicional.
Com o intuito de resolver isso, surgiram as idéias de capital humano, por exemplo, sem negar a igualdade entre preços de fatores e suas respectivas produtividades. A abordagem das capacitações, em princípio, não nega isso também. Nem por isso, fecha os olhos para a distribuição.
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