Neste fim-de-semana está ocorrendo o encontro anual da Economic History Association. É possível ver o programa e baixar os papers. Na sexta, Irineu de Carvalho Filho apresenta o paper dele em co-autoria com Renato Colistete. No domingo, Aldo Musacchio e co-autores comparam o início da educação primária nos países do BRIC. Por último, também no domingo, Leonardo Weller da LSE apresenta paper sobre dívida e bailouts no Brasil e no México entre 1912 e 1914.
São raros os momentos que discorro sobre teologia neste blog. Mas eventualmente acontece, até porque preciso fazer jus ao subtítulo dele. É comum, na minha condição declarada de cristão luterano, que eu sempre seja questionado sobre as diferenças da teologia luterana em relação às outras confissões. Outra coisa sempre mencionada é o episódio histórico do massacre dos camponeses no século XVI, sancionado por escritos de Lutero. O segundo assunto merece alguma menção. Para quem não sabe (e eu nem devo esconder isso), Lutero escreveu que os camponeses, que na época estavam fazendo uma revolta bastante conturbada, deveriam ser impedidos de praticarem tais atos contrários à ordem - inclusive por meio de violência. Lutero não mediu palavras ao dizer isso, o que deu a justificativa para a violenta supressão da revolta que ocorreu subsequentemente. O objetivo deste post não é inocentar Lutero do sangue derramado sobre o qual ele, de fato, teve grande responsabilidade. Nem vou negar que Lutero
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