Recebi do meu ex-professor Flávio Comim (da UFRGS, economista do PNUD-Brasil e do Capability and Susteinability Centre da Universidade de Cambridge) um convite para acompanhar as discussões em um grupo do Facebook sobre "20 Years of Human Development". Aqueles que têm Facebook e se interessam pela discussão econômica-filosófica acerca do bem-estar, dêem uma olhada. Alguns dos debates referem-se à comparação entre IDH e medidas de felicidade ou aos resultados atingidos ao longo dos 20 anos em que o IDH tem sido calculado. Está interessante.
O treinamento dos economistas em métodos quantitativos aplicados é ainda pouco desenvolvido na maioria dos cursos de economia que existem por aí. É verdade que isto tem melhorado, até porque não é mais possível acompanhar a literatura internacional sem ter conhecimento razoável de técnicas econométricas. Talvez alguns leitores deste blog ouçam falar muito em endogeneidade ou variáveis endógenas, principalmente no que se refere a modelos econométricos. Se pensamos em modelos de crescimento endógeno, o "endógeno" significa que a variável que causa o crescimento é determinada dentro do contexto do modelo. Mas em econometria, embora não seja muito diferente do que eu disse na frase anterior, endogeneidade se refere a "qualquer situação onde uma variável expicativa é correlacionada com o erro" (Wooldridge, 2011, p. 54, tradução livre). Baseando-me em um único trecho do livro do Wooldridge (Econometric Analysis of Cross-Section and Panel Data, 2 ed, 2011, p. 54-55)
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