Tokyo (ENI). A South Korean grouping of churches is urging its member churches and organizations to join a campaign to give North Korean children milk and bread "without any precondition". In a 16 June statement, the National Council of Churches in Korea said it would start "to advocate the necessity of urgent support to people in North Korea in the situation of the present critical antagonistic political arrangement on the Korean peninsula, and to mobilise its member churches". [395 words, ENI-09-0500]
Impressiona-me às vezes que certos mecanismos de incentivos não têm sido efetivos, mas as pessoas nada fazem para mudá-los. Incentivos são necessários, mas tem que ser os certos. Se você tenta aplicar sanções há anos que não resultam em melhora alguma, é hora de mudar algo. Um exemplo é esse acima: o custo em termos de vidas de crianças norte-coreanas é muito alto. Mas ainda se sustenta que ajudá-las seria sustentar o regime e não ajudá-las ajudaria a derrubá-lo. Não parece ser o caso.
Da mesma forma, parte da opinião pública é a favor do embargo contra Cuba. Além de prejudicar muita gente, o embargo apenas exacerba o nacionalismo cubano que vê tal medida como imperialista. Com mais mercado, era muito provável que Cuba abrisse mais rápido. E assim, os pobres cubanos continuam apoiando o ditador Fidel Castro, que pelo menos oportunisticamente dá escolas e hospitais (talvez tenha alguma bondade naquele velho barbudo, mas ele poderia deixar o povo governar-se a si próprio então...).
Outros que pensam parecido são os funcionários públicos de universidades. Há algum tempo a biblioteca das ciências humanas está fechada na USP. Pós-graduandos, por exemplo, que estiverem em fase final de dissertação são absurdamente prejudicados. Fechar bandejões e bibliotecas afetam apenas os alunos e pouco pressiona a reitoria ou os governos. O resultado mais óbvio é que os próprios alunos passam a questionar as freqüentes greves, por mais que muitos dos pontos dos grevistas possam ser legítimos.
Incentivos errados, resultados sub-ótimos.
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