Clicando aqui, temos um resumo acerca do posicionamento da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil sobre o caso da menina que, estuprada pelo padrasto, teve seu filho abortado por decisão da mãe da menina. Declarações de clérigos católico-romanos pediram pela excomunhão dos médicos que fizeram a operação.
Tendo a concordar com o argumento geral de que a teologia luterana não pode desrespeitar "o critério de que a decisão deva ser tomada pelas pessoas implicadas, em responsabilidade própria".
Acredito que “Deus, em sua graça, permite, em situações extremas como essa, opções carregadas de mal – pois o aborto certamente não é um bem – e as acolhe como expressão de um servir responsável ao próximo em necessidade.”
Comentários
Uma pergunta de leigo: a IECLB sempre teve esse posicionamento em relação ao aborto, ou este ocorreu somente perante ao caso da menina estuprada pelo padrasto, especificamente?
Abraço!
" (...)não há no âmbito de igrejas evangélicas protestantes um magistério que tenha a prerrogativa de estabelecer normas éticas que deveriam ser seguidas por todos os fiéis. Nem poderia haver. Na tradição da Reforma protestante essas igrejas não (re)conhecem uma instância eclesiástica autoritativa(...)" ;
"(...)sempre haverá a ambigüidade da condição humana e da realidade histórica. Todo ser humano é criatura de Deus e a ele destinada; mas todo ser humano também vive distante de Deus na condição de ser pecador(...)" ; "(...) o ser humano com frequência se vê confrontado com situações em que o discernimento ético não terá a seu dispor a opção perfeita, sequer uma opção boa(...)"