Essa é uma das fundamentais perguntas que John Nye, historiador econômico da George Mason University, tentou responder na sexta-feira em sua palestra sobre seu novo livro "War, Wine and Taxes". O livro trata sobre os conflitos e as políticas comerciais de Inglaterra e França. Desafiando o que sempre se diz, Nye percebeu que a política britânica foi bem mais protecionista do que a francesa, o que explica porque ingleses bebem cerveja e não vinho.
A palestra foi muito boa (uma das raras vezes que temos bons seminários), uma vez que Nye tem um bom senso de humor, além de explicar de forma clara e audível. E é claro, pelo assunto ser interessantíssimo. Isso não significa que todas suas conclusões estejam certas, mas deu vontade de ler o livro.
Como conclusão, Nye sustentou que a Inglaterra cresceu apesar das restrições ao livre comércio. No entanto, isso não pareceu derivar logicamente de sua argumentação. Talvez o livro possa esclarecer um pouco disso.
A palestra foi muito boa (uma das raras vezes que temos bons seminários), uma vez que Nye tem um bom senso de humor, além de explicar de forma clara e audível. E é claro, pelo assunto ser interessantíssimo. Isso não significa que todas suas conclusões estejam certas, mas deu vontade de ler o livro.
Como conclusão, Nye sustentou que a Inglaterra cresceu apesar das restrições ao livre comércio. No entanto, isso não pareceu derivar logicamente de sua argumentação. Talvez o livro possa esclarecer um pouco disso.
Comentários
Esse mundo está precisando de mais poesia...
Meio estranho isso.
Ah, e o trabalho não teve uma "análise empírica" refinada, com direito à degustação?
De qualquer forma, isso não parece ter sido tão significativo pelo jeito. Sei lá, tem que ler o livro. Enfim, a proteção efetivamente teria ajudado a cerveja, uma vez que o vinho barato é que foi expulso do mercado. Algo assim. Mas não sei se ele tem razão. Essa é a tese do cara...
Abraço.
Bem, de fato, Joel, a França tinha taxas dentro do país, enquanto a Inglaterra tinha abolido as taxas no seu mercado interno, salvo engano.
Diego: nem tudo o que se produz sob protecionismo é ruim, concordo plenamente. Mas o custo do protecionismo, para a sociedade, é superior ao benefício que ele gera.
Sem falar que, apesar de possível, é muito improvável que o que se produz sob protecionismo seja bom (algum nível de bondade terá, é claro: os computadores brasileiros, por piores que fossem, funcionavam, podiam ser usados para satisfazer alguma necessidade humana).
Se os produtores de bebida inglesa tivessem que competir com bebidas importadas, teriam que melhorar a qualidade de seu produto. Ou seja, quem sabe, a qualidade da cerveja inglesa seria AINDA MELHOR.
Mas sim, claro: o protecionismo, apesar de sempre ruim, não aniquila a economia ou a produção de bens; coisas boas continuam a ser produzidas, APESAR do protecionismo.
Foi para provocar... E consegui, pelo jeito!