Hoje participei de um seminário ecumênico aqui em São Paulo, patrocinado pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) e organizado por mulheres envolvidas com ecumenismo. OK, admito que erea um seminário de mulheres jovens, mas o convite foi estendido a homens, tanto que eu não era o único homem por lá.
O tema foi meio-ambiente e a primeira palestrante, pastora da Igreja Metodista, conectou ecologia, economia e ecumenismo: curiosamente, todas tem a palavra grega oikos como raíz. De fato, as relações entre essas três dimensões são interconectadas. Obviamente, a influência da teologia da libertação nos segmentos fez-se presente na palestra e ouvi termos como "imperialismo", "opressão", entre outros. Além disso, ouvimos a palavra de uma irmã que trabalha com encarcerados, um trabalho muito importante.
Levantei a questão da relação entre desenvolvimento econômico e ecologia, no qual a última em excesso poderia atrapalhar a busca do primeiro. A irmã da pastoral carcerária discordou de mim, afirmando que a mídia passava uma ideologia de que ecologia e desenvolvimento são irreconciliáveis. Concordei com ela que havia meios de se desenvolver sustentavelmente sem grandes custos, mas resolvi não discutir mais sobre a questão de mídia e ideologia. Na verdade, acho que a mídia faz propaganda pró-ecologia hoje, mas enfim...
Acredito, no entanto, que a parte mais importante foi a comunhão e o respeito mútuo durante o encontro. Embora representando diferentes confissões e diferentes formas de entendimento teológico, vi pessoas sinceras tentando chegar a soluções aos problemas. As pessoas novas que conheci foram bastante acolhedoras, mantendo meu otimismo quanto ao movimento ecumênico, apesar de todas as dificuldades inerentes a um trabalho que busca unidade entre tradições cristãs tão diferentes.
O tema foi meio-ambiente e a primeira palestrante, pastora da Igreja Metodista, conectou ecologia, economia e ecumenismo: curiosamente, todas tem a palavra grega oikos como raíz. De fato, as relações entre essas três dimensões são interconectadas. Obviamente, a influência da teologia da libertação nos segmentos fez-se presente na palestra e ouvi termos como "imperialismo", "opressão", entre outros. Além disso, ouvimos a palavra de uma irmã que trabalha com encarcerados, um trabalho muito importante.
Levantei a questão da relação entre desenvolvimento econômico e ecologia, no qual a última em excesso poderia atrapalhar a busca do primeiro. A irmã da pastoral carcerária discordou de mim, afirmando que a mídia passava uma ideologia de que ecologia e desenvolvimento são irreconciliáveis. Concordei com ela que havia meios de se desenvolver sustentavelmente sem grandes custos, mas resolvi não discutir mais sobre a questão de mídia e ideologia. Na verdade, acho que a mídia faz propaganda pró-ecologia hoje, mas enfim...
Acredito, no entanto, que a parte mais importante foi a comunhão e o respeito mútuo durante o encontro. Embora representando diferentes confissões e diferentes formas de entendimento teológico, vi pessoas sinceras tentando chegar a soluções aos problemas. As pessoas novas que conheci foram bastante acolhedoras, mantendo meu otimismo quanto ao movimento ecumênico, apesar de todas as dificuldades inerentes a um trabalho que busca unidade entre tradições cristãs tão diferentes.
Comentários
E só pra criar mais polêmica... Desenvolvimento Econômico e ecologia me parecem algo que caminha junto. O que cria a impressão contrária é que o ser-humano muda e adapta o meio-ambiente, ao contrário dos outros animais. Somente depois de a humanidade ter atingido um nível alto de desenvolvimento, é que ela é capaz de se importar com a sobrevivência de outras espécies. Você certamente não vê ninguém na Índia se preocupando com isso. E qual água é mais limpa, a dos EUA ou da Índia?