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Postagens mais visitadas deste blog

Endogeneidade

O treinamento dos economistas em métodos quantitativos aplicados é ainda pouco desenvolvido na maioria dos cursos de economia que existem por aí. É verdade que isto tem melhorado, até porque não é mais possível acompanhar a literatura internacional sem ter conhecimento razoável de técnicas econométricas. Talvez alguns leitores deste blog ouçam falar muito em endogeneidade ou variáveis endógenas, principalmente no que se refere a modelos econométricos. Se pensamos em modelos de crescimento endógeno, o "endógeno" significa que a variável que causa o crescimento é determinada dentro do contexto do modelo. Mas em econometria, embora não seja muito diferente do que eu disse na frase anterior, endogeneidade se refere a "qualquer situação onde uma variável expicativa é correlacionada com o erro" (Wooldridge, 2011, p. 54, tradução livre). Baseando-me em um único trecho do livro do Wooldridge (Econometric Analysis of Cross-Section and Panel Data, 2 ed, 2011, p. 54-55)

Lutero e os camponeses

São raros os momentos que discorro sobre teologia neste blog. Mas eventualmente acontece, até porque preciso fazer jus ao subtítulo dele. É comum, na minha condição declarada de cristão luterano, que eu sempre seja questionado sobre as diferenças da teologia luterana em relação às outras confissões. Outra coisa sempre mencionada é o episódio histórico do massacre dos camponeses no século XVI, sancionado por escritos de Lutero. O segundo assunto merece alguma menção. Para quem não sabe (e eu nem devo esconder isso), Lutero escreveu que os camponeses, que na época estavam fazendo uma revolta bastante conturbada, deveriam ser impedidos de praticarem tais atos contrários à ordem - inclusive por meio de violência. Lutero não mediu palavras ao dizer isso, o que deu a justificativa para a violenta supressão da revolta que ocorreu subsequentemente. O objetivo deste post não é inocentar Lutero do sangue derramado sobre o qual ele, de fato, teve grande responsabilidade. Nem vou negar que Luter

Políticas públicas e conseqüências

Costumamos debater pelos lugares onde passamos, geralmente em bares ou nas universidades. Política pública é um assunto comum: cotas, aborto ou Bolsa-Família são assuntos recorrentes. No entanto, muitas vezes nos deparamos com pessoas que parecem simplesmente papagaiar frases ditas por outros. Algumas vezes, são conceitos simplesmente passados de geração em geração, repetidos por filhos de um proprietário de terras ou de um ex-militante comunista. Talvez uma das grandes vantagens de se estudar Economia é a possibilidade de refletir melhor sobre as questões através da imensa literatura publicada em revistas da área a respeito de políticas públicas. Não que os estudos determinem fatalmente qual é a posição correta a ser defendida: a análise econômica, que tem algum poder para descobrir que conseqüências certas políticas podem gerar, é muito útil para refletirmos, embora não seja a palavra final em termos de certo ou errado. O julgamento da política ultrapassa isso, embora a análise cons