A divulgação do resultado do IDEB com o RS abaixo da expectativa (e abaixo dos vizinhos catarinenses) foi motivo para que a secretaria da educação do Estado se manifestasse. Afirmou-se que:
Críticas ao IDEB podem ser feitas, mas não adianta tapar o sol com a peneira. A educação básica no Rio Grande do Sul tem ficado em segundo plano por sucessivos governos, sejam eles de esquerda ou direita. Esse resultado não é do governo atual ou do anterior, mas o resultado do conjunto da obra. E querer fazer um novo índice apenas gaúcho que não pode ser comparado não parece solucionar o problema educacional:
No resto do Brasil, a solução para a educação parece ser outra ainda. De acordo com a Folha de São Paulo, a proposta é a seguinte:
Mais uma mudança que seria inócua. Professores não tem formação para isso e poderia prejudicar o sistema de avaliação. Ademais, provavelmente seria executado "nas coxas", como ouvi de um ex-professor meu ao debater o assunto. Ainda com aqueles que defendem que o aumentar salário de professor não é a solução (é claro que não é no curto prazo, mas acreditar que a elasticidade da oferta de trabalho no setor não responde no longo prazo é dizer que a lei da oferta e da demanda é uma piada), ficaremos sempre nas soluções "sem custos". O Brasil quer melhorar a educação sem gastar mais. Indicadores novos, reformas curriculares, nada funcionará se educação não se tornar prioridade política. Nesse caso a única solução distributivamente equitativa são as cotas - embora totalmente ineficiente e que deveria ser aplicada apenas no curto prazo.
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