Minha filha, a dissertação, em gestação há quase 3 anos, tem agora 117 páginas. Não devem ser incluídos aí conclusão e bibliografia, além de faltar boa parte da análise econométrica.
Outras crianças já nasceram da geração de 2007 do mestrado no IPE-USP. Os temas variam entre macroeconomia de curto prazo (do nosso amigo Acauã), passando por economia ecológica (Jesus, não o Cristo), chegando até a matematização na ciência econômica (do nosso amigo Maraca). Também temos os contadores de crianças na escola (brincadeira, trabalho do Pisca), contratos (Eric) e infra-estrutura no Brasil (Tiagão). Não sei bem como ficaram os trabalhos de Bruno (Macro) e Penin (certamente tem algum Schumpeter no meio). [Se cometi algum deslize, me avisem, colegas].
Em gestação, temos pelo menos as crianças de Thomas [eu] (história econômica da educação), Ana (economia regional), Raphael (macroeconomia com toques keynesianos) e Leandro (vendido ao mercado financeiro, hehe). Nossa gestação teve que ser estendida. Pedidos de prorrogação de prazo são muito importantes pra alguns, dependendo das vicissitudes da vida de um mestrando.
Na segunda, vou pra São Paulo pedir mais 30 dias de prazo para que eu possa entregar a dissertação em fevereiro. Janeiro será um mês excelente na quente Porto Alegre, enquanto as garotas gaúchas estarão na plataforma de Atlântida ou nas praias catarinenses.
Mas a criança virá. Entre tubos e aparelhos talvez. Acho que sobreviverá.
Comentários
Quando li o título do teu post, achei q tu serias papai literalmente, hehe!
Bonito isso!