Comecei a ler agora alguma bibliografia sobre indicadores de desenvolvimento, em particular esses indicadores compostos, tais como o IFDM da FIRJAN e o ISDM da FGV-SP. Ambos os índices, que tentam medir o desenvolvimento em nível municipal, tem problemas. A FEE também tem seu IDESE, que tampouco é isento de críticas. Mesmo o IDH, o mais famoso de todos, não passa incólume.
Para tudo isso, recebi a indicação desse livro, o Handbook on Construction Composite Indicators. O material não é tão novo, mas muito útil para aqueles que têm buscado entender indicadores compostos de todo o tipo, inclusive os de desenvolvimento. Agradeço ao Manoel pela indicação. As sentenças-chave do livro talvez sejam essas duas:
"What is badly defined is likely to be badly measured" (p. 22)"The process should be ideally based on what is desirable to measure and not on which indicators are available" (p. 22)
Esse é o problema da construção de indicadores: como é possível ser teoricamente consistente com os indicadores disponíveis. Vale a pena ler a crítica do Flávio Comim ao IFDM, embora eu ainda o considere mais claro que o ISDM.
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