Meu amigo Thales chamou atenção para a seguinte reportagem da Veja (não é uma reportagem polêmica da Veja, calma...): segundo a revista, a Universidade de São Paulo (USP) pretende abrir escritórios em Londres, Boston e Cingapura. A ideia é facilitar o intercâmbio acadêmico, tanto de alunos quanto professores. Acredito que a ideia é correta, mesmo que devamos pensar nos custos incorridos. Mesmo que os custos sejam altos, acredito que o contato com o exterior, mais do que proporcionar agradáveis viagens a alunos e professores, é fundamental para termos pesquisa de ponta no Brasil. Evidentemente, pesquisa de ponta depende de recursos, mas uma forma de reduzirmos o gap na liderança científica é estarmos em contato com o exterior. Em particular na economia (e nas ciências sociais em geral), o intercâmbio com o exterior é ainda mais necessário. Por décadas tivemos uma academia que, voltada para si mesma, pouco inovava - ou, se inovava, ignorava o que o resto do mundo fazia. Em pa
Oikomania: Reflexões em História Econômica, Desenvolvimento e Filosofia Política